segunda-feira, 14 de março de 2011

"Um pouco de possível senão eu sufoco”- Gilles Deleuze

Para que exista mudança, fora aquela que não temos escolha, a vida impõe, existe as mudanças conscientes a que provocamos para que algo se renove.

Algo nos incomoda e refletimos quais as possibilidades de se modificar, transformar, avançar e agir

Para que isso ocorra tem que ter disposição para arcar com todas as conseqüências, sejam elas boa ou não.
Acredito que somos co-criadores, podemos inverter polaridades, aplicar o Devir, de mudar, de Vir-a -Ser sobre nossa estrutura de viver, pensar, agir.
Mudar mentalidade não é fácil no individual , imagine no social.

No plano individual, se trabalha com afinco no X da questão, é um trabalho solitário, árduo, temos que nos auto conhecer, estudar, pensar, construir e exercer o saber, colocar nosso corpinho na trincheira.

Nos arriscar a um mundo desconhecido, inseguro...quem quer essa instabilidade?
Poucos!!!

Propor uma mudança de mentalidade de um povo, numa classe é mais trabalhoso, precisa de políticos comprometidos com o Humano.
O comportamento dos brasileiros (Taubateanos) , tanto político como social, é de passividade, não se mobilizam facilmente, só quando mexe no seu bolso ( não podemos esquecer Era Collor) .

Políticos não comprometidos usam dessa máxima, Passividade, não investem na educação cívica e muito menos na ética, no diálogo.
Por que será que entra eleição e sai eleição e um dos focos é educação, que no entanto nunca muda?
Nas escolas não promovem a construção do Saber , mais a do Fazer, Reproduzir se faz , faz e não se pensa no que estão fazendo, ou se fragmenta o saber e este se torna enfraquecido.

Circulo sem fim?

Pensar cansa , dá trabalho, na minha relação com o outro vou ter que me desconstruir para vir tornar a Ser .

Por que temos uma classe artística tão “enfraquecida”?
Manda quem pode, obedece quem tem juízo e precisa pagar as contas do final do mês?

E aqueles que não se submetem a esse mecanismos? Esse círculo vicioso?
São tantas perguntas.

Podemos deitar e esperar talvez da proxima vez!

Nenhum comentário:

Postar um comentário